sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dicas sobre dinheiro para crianças


Tenho uma filha de 4 anos, a Nina. Vira e mexe me pergunto qual seria o melhor momento para passar a ela algumas noções sobre dinheiro.
Faz algum tempo venho tentando identificar sinais que me passem sua percepção sobre o tema e tive algumas surpresas muito agradáveis no caminho.
Outro dia fomos ao cinema e quando estávamos quase chegando na bilheteria ela puxou do bolso um daqueles tickets vencidos de show, que encontrou perdido em algum lugar, e me entregou dizendo: “Pai, deixa que hoje eu pago, toma o meu dinheiro”. 
O ticket vencido representava para ela seu dinheirinho.
Respondi com um “Obrigado filha, fico muito feliz!”, enquanto tentava esconder tamanha surpresa com a sua resposta.  
Note que por trás da imaginação existia um conceito muito importante. Ela já sabia que para ir ao cinema precisava de dinheiro.
Foi nesse momento que percebi que já era hora de tentar passar alguns conceitos, ainda que muito simples.
Longe de querer fazer o papel do psicólogo ou especialista no assunto, levantei algumas dicas em sites especializados que talvez sejam úteis. 
Mas lembre-se, essas dicas dependem muito da idade e, mais importante, da percepção da criança sobre o tema. Faça disso algo leve.
1. Ao conversar com alguém sobre dinheiro na presença do seu filho, mantenha um tom suave. Sua atitude em relação ao dinheiro afeta a forma que eles enxergam isso. Lembre-se: o dinheiro é bom e traz coisas boas. O que acontece é que muitas vezes fazemos mau uso dele.
2. Quando as contas chegarem, divida com eles. Explique o que são e porque você tem que pagar. Mostre que a conta de agua sobe quando deixamos a torneira aberta, por exemplo.
3. Ajude a construir uma poupança. Compre um cofrinho ou abra uma poupança no banco. O som das moedas e o peso do cofre muda a cada depósito, isso se torna quase uma brincadeira.
4. Converse com eles sobre suas decisões de compras. Explique porque escolheu um produto e não o outro.
Por fim, procure trazer o diálogo para dentro de casa de forma saudável e, se possível, divertida, sem jamais menosprezar a capacidade deles com frases do tipo “isso é um assunto de adulto”.
E você, como está tratando do tema com os seus filhos?

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