quinta-feira, 17 de março de 2011

O terremoto no Japão e os impactos no seu bolso

Ainda há uma série de incertezas sobre os impactos gerados pelo terremoto no Japão, mas aos poucos algumas dúvidas começam a se dissipar.
A primeira percepção é que a economia global sofrerá um impacto de curto prazo, lembrando que o Japão é responsável por 14% das exportações mundiais de automóveis e peças e 11% dos componentes de informática, além  de ser um forte consumidor de matérias primas (Valor Econômico, 17 de março).
Esse efeito inicial diminui a disposição das autoridades monetárias mundiais por qualquer aumento de juros.
Ao olharmos para o horizonte de médio e longo prazo, nos damos conta de que o estrago feito pelo terremoto e tsunami precisa ser reparado. Isso nos levaria a uma forte injeção de capital e consequente aumento do consumo de materiais como aço, provocando certa reação da economia.
Fica a dúvida sobre quem vai pagar a conta. Por conta disso, as ações de resseguradoras como a Swiss Re e Munich Re, além da Berkshire Hathaway, desabaram desde sexta-feira.
Segundo nota do Finacial Times, no Japão, o governo, e não as empresas privadas, irão se responsabilizar pela maior parte dos recursos para compensações causadas pelo terremoto.
Isso significa que a reação dos investidores ao vender ações de empresas de resseguros, pode ter sido exagerada, como normalmente ocorre em cenários onde pairam dúvidas sobre o futuro.
Nessas horas de incertezas é que aparecem as oportunidades. Quer arriscar? 

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