O que fazer com as crianças nesse feriado

Para aqueles que resolveram ficar em São Paulo e não estão dispostos a gastar uma grana com programas que trazem um pouco mais do mesmo, como cinema, zoológico, shopping, parque de jogos eletrônicos (dentro dos shoppings) e etc, resolvi postar aqui algumas dicas. Segue:

• Vá até o Parque do Ibirapuera e alugue uma bike. Esse é um dos meus programas favoritos. Custa R$ 5,00 a hora para alugar a bike (com cadeirinha). É bem divertido, dá para ir pedalando e parando nos brinquedos. É legal também fazer uma parada estratégica para um sorvete ou um suco delicioso.

• Catavento. Para quem não conhece, fica no Palácio das Indústrias, antiga sede da Prefeitura, no centro. Ir de metrô é prático e pode ser uma diversão a mais para as crianças. Lá você vai encontrar um mundo de experiências. É demais! (www.cataventocultural.org.br)

• Sessão filme com pipoca. Já que o cinema está os olhos da cara, a dica é alugar alguns filmes e saborear uma pipoca em casa com os filhotes.

• Em caso de chuva, já que é Finados e o tempo já está fechado, utilize algumas almofadas, caixas e lençóis e monte um forte apache.

• Visite uma fazenda. Tem inúmeras fazendas próximas a São Paulo, com animais, passeios a cavalo, tirar leite da vaca e etc. Uma que indico é a Fazenda do Chocolate, que fica em Itu. É pequena, mas divertida. (pesquise a programação antes de ir).

• Faça um bolo e solicite a ajuda dos pequenos. É divertidíssimo (ah! Deixe a preocupação com a sujeira da cozinha de lado. É para sujar, mesmo!)

• Encontre um jogo de tabuleiro. Existe uma infinidade de jogos. Escolha um e aproveite o tempo chuvoso com, quem sabe, uns bolinhos de chuva.

• Faça um “mini-me”. Utilize caixas de papelão e cole no chão com durex. Peça para cada uma das crianças se deitar e as outras vão desenhar o contorno do corpo. Pintem a vontade a imagem (cor do vestido, cabelo, sapato, faça uma bolsa e etc). Invertam os papéis.

• Visite uma livraria. Além dos livros, muitas livrarias oferecem contos de histórias. Veja a programação na internet.

• Faça uma escola de arte. Junte canetas, papeis, cartolinas, colas, tintas, pinceis, tesouras (atenção para utilizar somente materiais especiais para crianças). Desenhem e pintem a vontade.

Um bom feriado a todos!

Como anda a sua capacidade de poupar

Tenho recebido muitos artigos nos últimos dias com o seguinte tema: “Mais vale o quanto você poupa do que a busca pelo melhor investimento”.

Tudo isso porque foi publicado recentemente um estudo realizado pelo Putnam Institute, órgão americano ligado às instituições financeiras, falando sobre os efeitos causados pela capacidade de poupança de um indivíduo versus a escolha de onde aplicar o dinheiro.

O resultado desse estudo, segundo o pesquisador W. Van Harlow, foi: “As análises indicam que o retorno é uma variável menos poderosa quando comparada com o balanceamento da carteira e, acima de tudo, com aportes regulares maiores (leia-se, maior poupança).

Jóia, muito interessante. A questão é como aumentar a capacidade de poupar em meio a tantas obrigações do dia a dia como escola, carro, imóvel, viagens, curso de inglês, roupas, alimentação e etc.

Minha dica: comece pelas coisas simples. Muitas vezes criamos hábitos que nos levam a um consumo desnecessário.

Tentar identificar esses hábitos é o melhor caminho para eliminá-los.

Cansei de ver pessoas que alegam não ter como poupar, gastando R$ 200,00 por mês no café da Starbucks. Nada contra o cafezinho, mesmo porque é grande a chance de você cruzar comigo nessas cafeterias. O ponto é enxergar para onde o seu dinheiro está indo e, com base nisso, fazer escolhas mais assertivas.

Faça um teste. Anote tudo o que você gasta por um período de 30 dias. Eu disse tudo! 

A partir daí faça uma avaliação e veja se o dinheiro está fazendo por você realmente aquilo que você gostaria que ele fizesse.

Claro, esse é somente o primeiro passo. Mas garanto que o resultado vai te surpreender.

Depois me conte para onde estão indo as suas economias. Quero saber!  

Porque não recomendei a compra de ações do Facebook

Sei que falar do passado não cai bem no mundo dos investimentos, mas a intenção desse post não é vangloriar o passado, mas usar o exemplo do Facebook como uma das lições que levo comigo.

Alguns dias antes do lançamento das ações do Facebook no mercado, meu Tio Dua me ligou perguntando se eu recomendava a compra dessas ações, já que ele estava com algum dinheiro para investir. Fui categórico e disse “Não recomendo”. 

Tomei como base um simples argumento: 

Evito o investimento em IPOs (do termo em inglês Initial Public Offering), evento que marca a primeira venda de ações de uma empresa. Isso porque não tenho base histórica para avaliar a performance dessa ação, já que ela acabou de ser lançada.

Além do que, momentos como esse podem influenciar demais o preço da ação, super estimando muitas vezes o resultado esperado para os próximos anos.

Veja, isso não significa que não acredito nas ações do Facebook, muito pelo contrário. Só acho que o IPO não era o momento ideal para essa compra, assim como acontece com o IPO de muitas outras empresas.

As ações do Facebook foram lançadas no dia 18/Maio/2012, chegaram a subir algo como 6% na estréia e alguns dias depois caíram perto de 30%. Hoje o papel está mais estável.

Como ir de zero a R$ 2.000,00 de renda em poucos meses

Nos primeiros meses do ano, recebi em minha casa a visita de um parente muito próximo, que ali se hospedaria por tempo indeterminado.

Ele veio do interior, com uma mão na frente e outra atrás. 

A decisão da mudança temporária surgiu de uma série de acontecimentos em sua vida pessoal, que lhe levaram a uma conclusão: algo precisaria ser feito. As coisas não estavam funcionando bem tanto do lado pessoal como do profissional.

Aquela altura ele já havia enviado alguns currículos e até então nada. Ele precisava pensar um pouco fora da caixa. Ele precisava mudar.

A partir daí, ligou para alguns amigos, fez novos contatos e, enfim, arrumou um emprego de representante comercial. Vou abrir um parenteses aqui. Todo negócio precisa de um vendedor e todos somos capazes de vender algo. É claro que ajuda caso tenha um bom produto em mãos.

Ele nunca tinha trabalhado com vendas antes, mas era uma oportunidade.

O salário inicial era de R$ 1.000,00 por mês, mais comissão, outros R$ 300,00 de combustível e R$ 300,00 de vale alimentação.

Um salário de R$ 1.000,00 a princípio pode lhe parecer pouco, mas acredite, para quem não estava ganhando absolutamente nada, dava para pagar um bocado de contas e ainda sobrar alguma coisa.

Mais importante que isso, era uma pequena oportunidade que poderia lhe abrir portas. 

A cada dia ele se envolvia mais e mais com o seu novo trabalho. 

É interessante observar como o momento de crise pode funcionar como um motivador para nos levar a grandes atitudes.

Ele não se intimidava em fazer uma ligação e enxergava cada pequeno negócio como um cliente potencial.

Mais algumas semanas se passaram e ele ganhou seu primeiro bônus semanal por bater  seu target de vendas.

Naquele momento, já estava recebendo algo em torno de R$ 1.500,00 por mês (fora o combustível e o vale alimentação).

Em seguida começaram a surgir “bicos” dentro da própria empresa que o contratara, mas na sua área de formação, a publicidade.

Eram apresentações ou pequenos projetos, mas que já lhe rendiam R$ 500,00 extras.

Agora ele já está pensando em voltar para o interior, abrir por lá uma representação da empresa que o contratou, recrutar novos representantes e expandir o negócio.

Boa sorte a ele e uma ótima semana para todos!

Dicas sobre dinheiro para crianças

Tenho uma filha de 4 anos, a Nina. Vira e mexe me pergunto qual seria o melhor momento para passar a ela algumas noções sobre dinheiro.

Faz algum tempo venho tentando identificar sinais que me passem sua percepção sobre o tema e tive algumas surpresas muito agradáveis no caminho.

Outro dia fomos ao cinema e quando estávamos quase chegando na bilheteria ela puxou do bolso um daqueles tickets vencidos de show, que encontrou perdido em algum lugar, e me entregou dizendo: “Pai, deixa que hoje eu pago, toma o meu dinheiro”. 

O ticket vencido representava para ela seu dinheirinho.

Respondi com um “Obrigado filha, fico muito feliz!”, enquanto tentava esconder tamanha surpresa com a sua resposta.  

Note que por trás da imaginação existia um conceito muito importante. Ela já sabia que para ir ao cinema precisava de dinheiro.

Foi nesse momento que percebi que já era hora de tentar passar alguns conceitos, ainda que muito simples.

Longe de querer fazer o papel do psicólogo ou especialista no assunto, levantei algumas dicas em sites especializados que talvez sejam úteis. 

Mas lembre-se, essas dicas dependem muito da idade e, mais importante, da percepção da criança sobre o tema. Faça disso algo leve.

1. Ao conversar com alguém sobre dinheiro na presença do seu filho, mantenha um tom suave. Sua atitude em relação ao dinheiro afeta a forma que eles enxergam isso. Lembre-se: o dinheiro é bom e traz coisas boas. O que acontece é que muitas vezes fazemos mau uso dele.

2. Quando as contas chegarem, divida com eles. Explique o que são e porque você tem que pagar. Mostre que a conta de agua sobe quando deixamos a torneira aberta, por exemplo.

3. Ajude a construir uma poupança. Compre um cofrinho ou abra uma poupança no banco. O som das moedas e o peso do cofre muda a cada depósito, isso se torna quase uma brincadeira.

4. Converse com eles sobre suas decisões de compras. Explique porque escolheu um produto e não o outro.

Por fim, procure trazer o diálogo para dentro de casa de forma saudável e, se possível, divertida, sem jamais menosprezar a capacidade deles com frases do tipo “isso é um assunto de adulto”.

E você, como está tratando do tema com os seus filhos?

O desafio de um dia sem gastos

Outro dia, ao escrever nesse blog sobre o desempenho da Cielo, empresa que administra o serviço de cartões de crédito (ver post de 10/Fev/2011), chamei a atenção para o número de vezes que utilizamos os cartões  de crédito e débito.

Independente da forma de pagamento, fazemos de fato diversos pagamentos diariamente.

Pare um pouco para pensar e imagine um dia típico na vida de um trabalhador qualquer, onde ele acorda, toma seu banho e se apronta para sair.

Vamos supor que nesse dia ele resolva tomar um café na padaria perto do trabalho e em seguida pare no posto de gasolina para abastecer o carro. 

Na hora do almoço, encontra os amigos no restaurante da esquina e de lá resolvem tomar um café na Starbucks. 

Na saída do trabalho ele vai direto para a academia. Só que é dia de pagamento e lá vai mais um desembolso. 

Para finalizar, na saída da academia resolve pegar um cinema com a namorada.

Pronto. Somente nesse dia foram 6 pagamentos diferentes!

A questão é, por que estamos consumindo tanto todos os dias? Será que somos capazes de passar um dia sem comprar nada?

Com base nisso, gostaria de propor um desafio: escolha um dia típico da sua semana, uma 4a feira por exemplo, e passe um dia sem utilizar o cartão, dinheiro, TED, DOC ou qualquer outra forma de pagamento. Seria um dia sem gastos.

Será que você consegue? Faça o teste e me conte, quero saber!

BATERAM MEU CARRO!

Depois de boas risadas e descontrair em um restaurante em Moema, fui até o guiche dos manobristas para solicitar o meu carro (o que não é um momento muito agradável) lembrando o valor cobrado pelos estacionamentos em São Paulo. Neste caso, R$ 16,00.

Diante disso, o mínimo que você espera é ter seu carro de volta, da mesma forma que o entregou .

Mas não foi o que aconteceu. 

Ao entregar a nota de R$ 20,00 e pagar pelo serviço,o atendente se recusou e retornou com a assustadora frase: “- Senhor, precisamos conversar sobre o seu veículo, ele foi batido por um dos nossos manobristas.’’

Resumindo, fui até outro estacionamento (longe) onde meu carro estava parado e me deparei com ele bem danificado. Farol quebrado, cabô, lateral dianteira e porta do passageiro completamente amassados.

Liguei para o seguro, para o meu pai que sempre tem algo a acrescentar e para um amigo proprietário de bar, bem interado de como reagir nesses momentos e a partir dos seus conselhos e pela experiencia que passei fiz uma lista com algumas dicas aqui são válidas para qualquer situação neste contexto.

1. Tente manter a calma
2. Tire foto de tudo o que puder (seu carro, local e etc)
3. Solicite a nota fiscal do pagamento do serviço
4. Dados do condutor (nome completo, RG e, de preferencia, CNH)
5. Faça o boletim de ocorrencia (Faça na hora. Se isso não for possível, segundo o policial que me atendeu, pode ser feito sem prazo definido, em qualquer posto da Polícia Militar)
6. Dados da outra parte (caso tenha outro condutor)
7. Esteja preparado financeiramente. Explico:

Danos materiais e incidentes acontecem todos os dias, a geladeira quebrou, a TV pifou, perdeu seu iphone, seu iPad caiu e trincou e por aí vai. Cabe a você torná-los menos impactantes para a sua vida financeira.

Para isso, basta ter uma pequena reserva para esses incidentes.

Pense a respeito!

Onde estive nos últimos 15 dias

A frequência de novos posts neste blog, que já não era lá essas coisas (rs), diminuiu bastante nesse início de ano.

Isso porque andei curtindo as coisas boas da vida. 

Primeiro saí de férias com a Nina, minha filha. Fomos a parques de diversões, visitamos fazendas, fomos ao cinema, andamos várias vezes de bicicleta no parque do Ibirapuera, aproveitamos o calor para curtir uma piscina e tomar sorvete e passamos uns dias juntos na praia. Momentos incríveis da minha vida!

Depois, como a maioria de nós brasileiros, fui curtir o Carnaval. 

Dessa vez passei no interior, fazendo uma corridinha matinal todos os dias para manter a forma e compensar os doces de leite e a goiabada feitos em casa. Delícias do interior que já não recordava.

Porque estou escrevendo isso nesse blog que fala sobre finanças pessoais e investimentos? Mensagem número 1 que gostaria de destacar cada vez mais nesse espaço: Life it is not just about money!

Meu principal objetivo aqui é ensinar como utilizar o dinheiro como um meio para conquistarmos nossos sonhos, e jamais como um fim.

Dito isso, e passado o Carnaval, agora é hora de voltarmos para a nossa estrada.

Finalmente, bom início de ano para todos! 

Com qual das figuras abaixo você mais se identifica quando o assunto é Finanças Pessoais?

Todos nós temos uma forma muito particular em lidar com o assunto dinheiro. Faz sentido, considerando que temos uma história de vida diferente, uma educação diferente e, muitas vezes, uma cultura diferente.

As figuras abaixo não são totalmente exclusivas, pode haver um pouco de você em cada uma delas.

Lembre-se, não há certo ou errado, tente apenas identificar uma figura que melhor se encaixe com o seu perfil.

Especialista

Tem os seus gastos na ponta do lápis, poupa seu dinheiro e investe com frequencia, diversificando sua carteira com base em objetivos pré definidos e com prazos específicos

Doutor

É aquele que cuida e se preocupa com o dinheiro. Mas dificilmente faz  investimentos diferenciados como ações, tendo a caderneta de poupança como principal opção de aplicação

Atleta

Vive fazendo esforços e muita ginástica para fazer seu dinheirinho crescer

Espantalho

Enxerga tudo o que está acontecendo bem a sua frente, mas não se move para mudar absolutamente nada, mesmo que ache isso importante

Astronauta

Vive no mundo da lua quando o assunto é finanças pessoais. Não sabe onde está, nem onde quer chegar. Mas no fundo, bem lá no fundo, sabe que precisa fazer algo para mudar

Darth Vader

O lado negro da força domina seus impulsos, fazendo-o gastar em coisas fúteis, que você não precisa, com o dinheiro que você não tem

Atolado

Gasta mais do que ganha, paga suas contas com atraso, raramente olha o extrato bancário. Normalmente sua conta bancária está no vermelho e utiliza com certa frequencia o rotativo do cartão de crédito

Alienado

Não tem a menor ideia do que acontece com o seu dinheiro no final do mês, onde foi gasto e se conseguiu poupar algo, ou não. É o maior adepto do "deixa a vida me levar". A figura do planejador financeiro para você é a de alguém que veio de outro planeta